Parece que há uma epidemia. Uma situação generalizada. Uma síndrome que parece estar fora de controle.
De uns bons tempos pra cá, tenho ficado muito irritada com a inaceitável forma de atender de quem se dispõe a pôr um negócio na praça. O sujeito tem que passar por tantas etapas cansativas pra realizar aquele sonho, investe dinheiro, tempo, suor e lágrimas. Escolhe um bom ponto para atuar. Contrata pessoas para estarem à frente, no atendimento, muitas vezes passando por treinamento! Assim, são consideradas prontas e capacitadas para tal função.
Finalmente, está pronto e aberto ao público o seu resultado!! Orgulho!
Então, vamos nós, pobre público usuário, prestigiar a tal empresa, que tem exatamente o tal produto de que necessitamos! E poxa, foi tão bem anunciadinho, vendeu uma imagem tão boa!
Nesse momento é que tenho me deparado com comportamentos que, pelo menos pro meu modo de entender, fogem completamente do padrão de um negociante que deseja CONQUISTAR seu cliente. Aquela máxima, a primeira impressão é a que fica, tratar bem pra que se tenha vontade de voltar, de consumir!! Não seria esse o objetivo??
É, mas a coisa tá difícil, a cara feia tá mandando ver! Quando procuro algum serviço, produtos em loja, tenho suores só de ver que se esboça aquele monstro do mau atendente, vendedor, qual seja o nome! Afinal, qualquer que seja ele, se o cara é garçom, maitre, diretor de escola, balconista de loja, dono de loja de tijolos, entregador de pizza... o que interessa é que aquela empresa deve estar interessadíssima em ser bem representada, em atender com o básico da boa educação! Mas parece que agora qualquer bosta de atendimento serve, se a gente quiser falar mal, fala...se não quiser mais o produto, azar... não se sentem, por isso, com o menor medinho de perderem o mais precioso! Dá raiva sentir que há desprezo por quem consome! Porra, que burrice!
Muitas vezes, já senti a pergunta saindo..."você não tem medo do desemprego?"
É, na prática, todos temem demais o desemprego. Mas vejo muuuuuuuuuuita gente não honrando o santo emprego que já tem. Não usando com dignidade o espaço que conseguiu conquistar, ou que algum desavisado tenha lhe dado com boa intenção.
O jeito é desprestigiar violentamente quem foi contaminado por essa síndrome e , em contrapartida, valorizar quem se valoriza!
sábado, 7 de julho de 2007
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