quarta-feira, 27 de junho de 2007

"Família Móbile"

Já confeccionou um móbile?
Bem, sabemos que o equilíbrio é tudo num móbile. O peso das peças, o tamanho dos fios, o formato de ambos, o material empregado, o local onde será pendurado....tudo isso, necessariamente, deve estar em harmonia. Todos os elementos devem interagir, tornando-se um corpo só.
Por esses dias, me apareceu essa imagem enquanto voltava pra casa. A minha família é uma "família móbile" . É, parece óbvio (pô, isso vale pra todo mundo!!). Sei, mas é que normalmente, no dia-a-dia, não estamos enxergando assim. Essa evidência aparece sempre por conta de algum evento onde exista uma perda, onde uma das peças se enrosque nos fios, pesando demais ou de menos. Fazendo com que o conjunto de desarmonize, perca sua beleza e sua função ornamental.
Um elozinho da nossa vida de casa saiu do lugar. Trouxe uma angústia, uma sensação de impotência, e debilitou a todos. Constatei que a gente tem que se mobilizar prontamente não só para cuidar daquele ponto que se desarrumou, mas de todos os outros pontos que a ele estão interligados. Tarefa difícil! Exige força, coragem, altivez...mas a gente tá fragilizado, querendo colo!!!!!!!!!Cadê isso tudo??
Os elementos que saíram do eixo e estão mais inteiros vão, aos poucos, produzindo uma nova estrutura. Refazemos, reformulamos...somos capazes!
Lá vem o novo móbile surgindoooooooooooooo!!!!

domingo, 17 de junho de 2007

Sir Charles Chaplin

Há muitos anos não me sentava pra assistir a nenhum filme de Chaplin. Todos de que gostei, já vi e revi mil vezes. Até o que retrata sua vida, em que Robert Downey Jr. é o protagonista.
Hoje, revendo "Tempos Modernos", me aproximei novamente de alguém que tem uma obra da qual nunca, nunca, posso me afastar por muito tempo! É bom demais saborear suas cenas sutis, onde revela uma enorme sensibilidade no movimento corporal, na música, nas sequências, no humor...seu gestual sempre me encantou! Lembro da primeira sequência da indústria, onde ele enlouquece numa linha de montagem...putz, ele se movimenta o tempo todo, numa coreografia graciosa, dentro do espírito pirado! Elegantemente bailarino! Sem falar em todas as cenas de patinação sobre rodas...imperdíveis! Sua leveza, seu rosto expressivo, sua sagacidade...sou muito apaixonada por esse ser! Sei lá se ele era uma boa pessoa, já li ene coisas que a filha dele, Geraldine, contou sobre a infância, sobre a relação deles, enfim. A maioria dos comentários não era coisa de encher os olhos, não sei.
Bem, como me portar diante desse ídolo, que adoro desde sempre, senão (sendo redundante) idolatrando, não é? Só posso estar aqui admirando, me deliciando com todos os seus filmes, canções, documentários... vou continuar me arrepiando diante disso tudo. Diante daquele olhar trocado em close na última cena de "Luzes da Cidade".
Diante dos beijos e abraços intensos trocados quando reencontra o menino em "O Garoto".
Diante da dança dos pãezinhos em "Em Busca do Ouro".
Charles Spencer Charles. Um ser muito especial.
Luz que brilha diferente, eternamente!